quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Concurso Nacional de Leitura 2011/2012

A nossa escola vai participar, mais uma vez, no CNL (Concurso Nacional de Leitura), no âmbito do PNL, destinado a alunos do terceiro ciclo.


O regulamento e inscrições estarão disponíveis na Biblioteca e com os professores de Língua Portuguesa. A Biblioteca também pode ajudar no esclarecimento do regulamento e no estudo das obras.

As provas (escrita e oral) a nível da escola decorrerão nas primeiras semanas de Janeiro.

Os seis alunos com melhor pontuação na prova escrita serão convidados a fazer uma prova de leitura e um comentário oral à obra. Serão apurados os três alunos melhor classificados para representarem a escola a nível distrital e, se tudo correr bem, mais tarde a nível nacional.

Só tens de ler!
7º ano: “Leandro, rei da Helíria”
8ºano: “A pérola” 
9º ano:   ”Auto da barca do Inferno”

 Vem à Biblioteca e requisita já o teu livro!

Boas leituras e Boa sorte.

Ler+ na BE - 3º ano

10 Nov


“Gata gatinha”

Leitura do poema e sua interpretação.

Construção de quadras com rimas.

Exposição do trabalho realizado.

22 de Nov
“Há fogo na floresta”

Apresentação do livro.

Leitura dos dois primeiros capítulos da primeira história do livro.

Realização de uma ficha de leitura sobre o texto lido.

29 de Nov
“Há fogo na floresta”

Continuação da leitura de mais dois capítulos do livro.

Caracterização física e psicológica de cada um dos personagens do livro, através de ilustrações dos mesmos e dos seus nomes. Diálogo sobre o desenvolvimento da história, contribuições para um fim alternativo. Discussão sobre as atitudes dos personagens, no sentido da preservação da natureza.

Ler+ na BE - 2º ano

4 Nov


“O que se vê no ABC”

Apresentação do livro.

Leitura do ppt sobre o livro.

Desenho da primeira letra do nome de cada um dos alunos.

Registo de 4 palavras começadas com essa letra.

Construção de frases (verso) com as palavras escritas. Exposição dos trabalhos.

11 Nov

“A castanha LILI”
Leitura da história em ppt.

Redação de um final diferente para a história, em trabalho de pares.

Leitura dos trabalhos uns aos outros.

18 Nov

“A que sabe a lua”

Leitura da história. Identificação das personagens da história.

Reconto oral da mesma, recorrendo a máscaras identificativas das personagens.

Realização de uma ficha de trabalho (1ª parte).

24 Nov
“A que sabe a lua”
Reconto oral da história. Registo do nome dos animais da história. Qual o alimento preferido de cada um dos animais? (2ª parte da ficha) Animais herbívoros, carnívoros e omnívoros.

Desenho e registo escrito do alimento preferido de cada um dos alunos.

Ler+ na BE - 1º ano

3 Nov

“O que se vê no ABC”
Projeção de um ppt com algumas das letras já conhecidas dos alunos.

Desenho criativo com a primeira letra de cada um dos nomes dos alunos.

17 Nov

“Os três porquinhos”
Leitura da história
Diálogo e reconto oral
Ficha de trabalho sobre as casas dos três porquinhos

24 Nov
“Os três porquinhos”
Reconto da história através de fantoches, em pequenos grupos de alunos.
“ entrevista” com os personagens para identificar as caraterísticas de cada um e o seu papel na história.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"LER+ com a BE" 1ª sessão- 1º e 2º ano - O que se vê no ABC

    O que se vê no ABC

A partir do livro, os alunos do primeiro e do segundo ano, em sessões separadas, foram convidados a fazer uma associação entre os sons das letras e as imagens ilustrativas das mesmas.

Os meninos do primeiro ano desenharam e coloriram a primeira letra do seu próprio nome.

Aqui vão algumas....

Os meninos do segundo ano, escreveram palavras começadas pela letra que escolheram e com ela elaboraram frases e/ou rimas, além de fazerem a ilustração da letra.







Ler + com a BE

Para dar continuidade ao trabalho iniciado no ano anterior com o "Ler+ à sexta", este ano vamos fazer leituras semanais, à quinta e à sexta feira, com os alunos do 1º ciclo. Esta atividade ficou com o nome de "LER+ com a BE"
Esta é a BE




1 – Contextualização

Este projeto destina - se a alunos do 1º ciclo das turmas leccionadas na EBI de Mões.

A Biblioteca apresenta este projeto que consiste em ler e contar Histórias/Contos aos alunos com o intuito de promover o livro e a leitura junto dos mais novos utilizando recursos e suportes diversificados, existentes na Biblioteca da Escola, indo ao encontro dos objectivos do Plano Nacional de Leitura - Ler+.




2. Objectivos

Estimular dinâmicas de leitura.

Desenvolver competências para a leitura/escrita.

Criar situações contextualizadas de leitura, escuta, escrita e reconto de histórias.

Identificar os momentos - chave na sequência narrativa.

Identificar a mensagem ou as mensagens que o autor quis veicular.

Despertar o gosto pela comunicação.

Explorar as emoções/valores e comunicá-las aos outros.

Incentivar o gosto pela criatividade.

Despertar a imaginação.

Promover atividades inovadoras e motivadoras.

Elaborar trabalhos de pesquisa centrados em personagens, ambientes, factos, etc., sugeridos pelo livro/história.

3 - Programação das Actividades e Operacionalização

A responsabilidade do desenvolvimento deste projeto será das professoras da equipa da Biblioteca escolar: Teresa Santos e Margarida Araújo. Decorrerá ao longo do ano, a partir de Novembro.

Os resultados destas actividades e produção de trabalhos serão divulgados na sala de aula, na Biblioteca da Escola e/ou no Blog da B.E.

4 -Actividades a desenvolver

- Conto, reconto oral e com registo das histórias lidas;

- Escrita criativa a partir de um título, uma frase, uma história que se leu;

- Elaboração de mensagens;

- Reconto com base em ilustrações das crianças, recorrendo a acetatos, fotografias, imagens, digitalização e respectiva apresentação com data show;

- Elaborar finais alternativos;

- Inventar histórias individualmente ou em grupo;

- Contar a história a outro grupo de crianças;

- Realização de livros temáticos ou compilações de rimas, adivinhas, poesias, receitas, ilustrações de histórias, BD,… sobre histórias e emoções/valores abordadas, individuais ou em grupo;

- Execução de ilustrações e/ou trabalhos de expressão plástica

- Pesquisas/consulta de dicionários, enciclopédias, jornais, revistas.

- Exposição de trabalhos;

- Fichas de leitura;

5 - Recursos materiais:

• Computador; • Data Show; • Máquina Fotográfica; • Papel de Cenário; • Papel A4 várias cores; Tesouras; • Lápis; • Acetatos; • Fichas de Leitura; • Cola • Cartões para Leitura; • Outros materiais; • Marcadores ; • Cartolinas;

6 -Calendarização semanal:

Terça, Quinta e Sexta  feira – 10.30 h – 11.30h – 3º, 1º e 2º ano, respetivamente - Margarida

Sexta feira – 10.30h – 11.30h – 4º ano – Teresa





PROJECTO

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Feira de Outono 2011


No dia 19 de Outubro decorreu na nossa escola a sexta edição da “Feira de Outono”, durante a parte da tarde. A partir das 14h todos os professores responsáveis pelas turmas prepararam as respetivas barracas e organizaram os alunos.



Os encarregados de educação afluíram em grande número à escola tendo sido uma tarde muito animada e de convívio entre os elementos da comunidade escolar e o meio envolvente.

Os docentes de educação física prepararam e dinamizaram jogos tradicionais durante a tarde e proporcionaram o convívio entre os participantes (alunos, professores e restante comunidade). A “corrida de sacos”, as “andas” e o “jogo da corda” foram algumas das atividades que entusiasmaram os alunos dos 6 aos 16, e também alguns dos adultos.


O professor Sobreira e o professor Marco participaram também fazendo a animação musical, em conjunto com um grupo de alunos que cantaram e fomentaram momentos de muita alegria nesta tarde.


Tal como estava programado, desenvolveu-se um trabalho de grupo e de cooperação entre todos, apelando-se à criatividade e à imaginação dos alunos para promoverem e venderem os seus produtos.


Estiveram presentes, além dos alunos com aulas no edifício, alguns dos meninos do pré-escolar com os seus pais e educadoras tendo trazido, como já é costume um colorido muito especial a esta festa.



As professoras de Ciências e a equipa da Biblioteca Escolar agradecem, mais uma vez à Banda Filarmónica de Mões, pelo empréstimo das barracas e dos toldos,
e a todos os alunos, professores e funcionários da EBI de Mões que empenhadamente trabalharam para que esta fosse mais um edição de sucesso da “Feira de Outono”.



A todos o nosso “Bem Haja” e até para o ano!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Mês das Bibliotecas Escolares

Para comemorar o mês das Bibliotecas Escolares, os alunos do 1º e 2º ciclo foram convidados a fazer uma visita à biblioteca, onde se lembraram as regras de funcionamento da mesma e no fim desenharam (1º ano) ou escreveram uma mensagem sobre a Biblioteca da sua escola.
Os  testemunhos dos alunos foram afixados num painel, no corredor do 1º piso, para todos poderem ler... e têm sido muitos os curiosos!

 Na Biblioteca podemos ler e jogar nos computadores.
Eu na Biblioteca posso requisitar livros, dvd´s.

Na Biblioteca não se pode comer, falar alto fazer festas e pôr os pés em cima das mesas.

Nós gostamos de ir ao cantinho do 1º ciclo, porque tem muitas actividades.
Eu adoro a Biblioteca!
Luísa (3ºano)


 Eu gosto muito da Biblioteca Escolar de Mões, tem muita coisa desde cd´s e livros.

Aqui posso ver filmes , ler e pesquisar.

Os livros têm coisas maravilhosas. As regras são boas, o que é ótimo cumpri-las.

Ana Rita 4ºano

Na biblioteca podemos requisitar dvd´s e livros, podemos ir aos computadores, ler livros e ver filmes.
Não podemos fazer barulho senão os outros desconcentram-se.

Inês Rodrigues (3ºano)




É Fixe a Biblioteca é um espanto!
6ºE

Achei ótima a visita, porque aprendi a arrumar os livros e algumas regras que já tinha esquecido.    
5ºF




Boas leituras!

5 de Outubro 2011

Este ano a Biblioteca lembrou o
 5 de outubro - dia da implantação da república, com uma exposição de livros e postais sobre essa data.
Foi passado também um ppt na entrada da escola com os principais factos que ocorreram nessa data em 1910.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

Outubro - Mês Internacional daS BibliotecaS EscolarES


 
         
                “No Egipto, as bibliotecas eram chamadas
                       ''Tesouro dos remédios da alma''.
               De facto é nelas que se cura a ignorância,
                          a mais perigosa das enfermidades
                          e a origem de todas as outras”
                                          Jacques Bossuet



Bom ano letivo de 2011/2012

O ano letivo já começou com novos desafios e novos projetos.

Contamos com a participação de toda a comunidade educativa para fazermos deste espaço um lugar de aprendizagem permanente. 

Bom ano!
Boas Leituras.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ler+ à sexta - A lagartinha muito comilona

Hoje, o 1º ano veio à Biblioteca para mais uma sessão do
 "Ler+ à sexta".
Vieram ver e ler a história "A lagartinha muito comilona" de Eric Carle.

Depois da leitura, a professora bibliotecária propôs-lhes que fossem para o computador passar e ilustrar o texto da história. Seguidamente foi feito o powerpoint que apresentamos, com a junção dos trabalhos de todos.

Digam lá que não ficou bonito!





Agora, os alunos do 1º ano vão treinar a leitura e terão de recontar esta mesma história aos meninos da pré que cá vêm na próxima quinta-feira!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Leitura de mão em mão

 Leitura de Mão em Mão




O projecto “Leitura de mão em mão” tem como principal missão promover uma interacção entre o jardim-de-infância de Mões e a escola do 1º ciclo de Mões.


Para este fim, temos por base as principais linhas orientadoras do PNL e algumas das competências na área da Língua Portuguesa do 1º ciclo do ensino básico e no domínio da abordagem à escrita e da expressão oral do ensino Pré-escolar, tais como, por exemplo:


- Promover um leitor fluente e crítico;


- Desenvolver o gosto pela leitura;


- Interagir verbalmente de uma forma apropriada em diferentes situações.


Reconhecendo que a leitura é condição necessária de autonomia e de sucesso na vida, procuramos com este projecto ajudar e a continuar a formar bons leitores. Para isso contamos também, com a colaboração da responsável da Biblioteca da Escola EBI de Mões, a Dra. Margarida Araújo, que para além de ceder o espaço, irá ajudar com os recursos materiais e participar de forma activa nas actividades que irão ser desenvolvidas.


PROPOSTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO




Utilizar de uma forma rotativa e partilhada uma história pelo grupo de alunos (as crianças leitoras lêem aos mais novos em voz alta o livro escolhido).


Realizar registos de leitura (desenhos ou escrever sugestões dadas pelos diferentes alunos).


Incentivar a troca de leituras para diversificar a tarefa proposta.


Exploração pedagógica dos livros utilizados.


Promover a troca de diálogos sobre os livros adoptados.


Recorrer e explorar recursos materiais e humanos da Biblioteca da Escola EBI de Mões



Dinamizadores do projecto:




Maria Emília Martins Moita André


Maria Celeste Correia Duarte Pinto


Maria de Fátima Luísa Preto da Silva


Maria do Carmo Albuquerque Costa Leandro


Maria Helena Gonçalves de Oliveira


Margarida Araújo

terça-feira, 3 de maio de 2011

Personalidades Portuguesas no Mundo

Portugueses que fizeram (fazem História)...
Entre tantas possíveis, procurámos um conjunto de Personalidades Portuguesas reconhecidas internacionalmente ao longo dos tempos pelos seus feitos históricos nas diversas áreas do conhecimento, arte ou religião.


Palestra sobre o 25 de Abril






terça-feira, 26 de abril de 2011

25 de Abril - Uma data de viragem para Portugal

(fonte: http://www.sitiodosmiudos.pt/1113/superclick.asp?modulo=0301 )


25 de Abril - Uma data de viragem para Portugal

O golpe de Estado do 25 de Abril de 1974, também conhecido como "Revolução dos Cravos", mudou completamente Portugal, pois libertou o país de uma ditadura que durava há mais de 40 anos! Por isso mesmo, esta data assumiu uma enorme importância para o povo português.

É, no entanto, natural que o significado desta data não seja evidente para todos os cidadãos. Quem nasceu após o 25 de Abril de 1974 ou era ainda muito novo nessa altura sempre conheceu um Portugal livre e democrático . Mas o país nem sempre foi assim...

Como era Portugal antes do 25 de Abril?

Imagina um país em que os cidadãos não são livres de dizer aquilo que pensam. Um país em que a imprensa, o cinema, o teatro, a literatura e outras formas de expressão cultural são controlados e sujeitos à censura , que determina o que é permitido ver, ler e escrever. Um país com um aparelho policial ( PIDE ) que castiga severamente aqueles que se opõem ao regime. Um país em que não estão garantidos os direitos à educação, à saúde, ao trabalho ou à habitação. Um país envolvido numa longa guerra colonial em Angola, na Guiné e em Moçambique. Assim era Portugal antes do 25 de Abril!

O que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974?

Nesse dia, militares do MFA , descontentes com a governação do país e cansados da longa guerra colonial, revoltaram-se contra o regime ditatorial em que vivia Portugal e promoveram uma enorme viragem na História do país. Com a " Revolução dos Cravos ", restaurou-se a democracia e Portugal passou a conhecer o significado da palavra liberdade.

A transmissão da canção "Grândola Vila Morena", de José Afonso, pelas 00 horas e 20 minutos na Rádio Renascença, serviu de sinal aos soldados: as operações militares tinham sido postas em marcha. A iniciativa militar teve desde logo o apoio da população, decisivo para a vitória do movimento.

Após a ocupação de locais estratégicos (instalações da Rádio Televisão Portuguesa, da Rádio Clube Portuguesa, do Aeroporto de Lisboa, do Banco de Portugal e da Marconi), os militares cercaram o Quartel do Carmo onde se encontravam o presidente do Conselho Marcelo Caetano e dois ministros que acabaram por se render algumas horas após o início do cerco. As forças policiais do regime também se renderam, sendo então possível libertar os presos políticos. Com a revolução nascia uma nova era para Portugal!

O que mudou após a Revolução dos Cravos?

A Revolução do 25 de Abril trouxe de volta a liberdade de opinião e de expressão.

Finalmente, era possível dizer aquilo que se pensava sem ter medo de ser punido. Tornou-se possível constituir partidos e associações e realizar eleições livres. Com a "Revolução dos Cravos", terminou a guerra colonial e os cidadãos passaram a ver garantidos os seus direitos económicos, jurídicos e sociais.

Hoje, as conquistas do 25 de Abril fazem totalmente parte do nosso quotidiano. Talvez por isso nos esqueçamos de valorizar o bem precioso que foi devolvido ao país nessa data: a liberdade!

Vocabulário:

Ditadura

Sistema político em que todos os poderes do Estado estão concentrados num

só indivíduo ou num partido único.

Democracia

Sistema político em que a autoridade nasce do povo.

Censura

Poder do Estado de proibir ou restringir a livre expressão do pensamento, oralmente ou por escrito.

PIDE

A Polícia Internacional de Defesa do Estado tinha como missão controlar os cidadão. Recorria frequentemente à violência, à tortura e mesmo ao assassinato para atingir os seus objectivos.

Movimento das Forças Armadas

Inicialmente chamado "Movimento dos Capitães", o MFA consistiu numa organização de oficiais responsáveis pelo programa dos 3 Ds (Democratizar, Desenvolver e Descolonizar), pelo fim da ditadura e pela restauração da democracia em Portugal.

Revolução dos Cravos

Nome pelo qual ficou conhecida a Revolução do 25 de Abril. O cravo vermelho é o símbolo desta revolução que praticamente não envolveu violência. O povo tomou a iniciativa de oferecer aos soldados cravos vermelhos que os militares acabariam por colocar nos canos das espingardas

25 de Abril

25 de Abril de 1974

Naturalmente que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, mas provavelmente não conheces as coisas como os teus pais ou os teus avós que viveram nesta época.
Sabias que o golpe de estado do 25 de Abril de 1974 ficou conhecido para sempre como a "Revolução dos Cravos"?


quarta-feira, 30 de março de 2011

Caminhada - "Semear letras...partilhar aventuras"

Contos de Montemuro

O grupo de Teatro se Montemuro foi a todas as escolas do primeiro ciclo do concelho de Castro Daire, para apresentar alguns contos. Os nossos alunos participaram activamente no "Rato do campo e rato da cidade".

Sarau para a comunidade

Letras, Biscoitos e companhia

Oficina de escrita

De acordo com o plano foram realizadas oficinas de escrita, ao longo da semana.

O trabalho realizado ficou documentado na seguinte apresentação




Caça talentos

terça-feira, 1 de março de 2011

A maior base de dados biobibliográficos de autores portugueses

DGLB -Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas
"A Base de Dados de Autores Portugueses, da responsabilidade da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, é a maior base de dados biobibliográficos de autores portugueses disponível online, reunindo presentemente mais de 5000 autores. Em permanente actualização, esta base de dados teve origem no Dicionário Cronológico de Autores Portugueses que, publicado entre 1983 e 2001, contemplava já mais de 3500 autores nascidos entre o século XII e 1940. "
Consulta e enriquece os teus conhecimentos sobre Literatura Portuguesa.




http://www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugues/autores/Paginas/PesquisaAutores.aspx

Os Lusíadas

Queres testar os teus conhecimentos sobre os Lusíadas? 
Experimenta esta ligação: http://cvc.instituto-camoes.pt/jogoemlinha/conhecimentos/lusiadas.html

Diverte-te e aprende!

DOCUMENTÁRIO - A Biografia de Luís Vaz de Camões

Clara Haddad -RTP2

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Apontamentos de arte

Na continuação da nossa actividade mensal "Personalidades Portuguesas no mundo", este mês dedicada à arte, a Professora cristina Campante produziu mais um documento informativo sobre as correntes artísticas ao longo do tempo, que aqui partilhamos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dia dos namorados

Amor com poesia…




Durante a semana passada foram expostos 20 poemas de amor, solicitámos aos alunos que os lessem e que escolhessem, um para dedicar a alguém de quem gostassem. Namorada(o), amiga(o), colega, professor(a),… Foi um sucesso!

Participaram 116 alunos!

No dia 14 de Fevereiro, a equipa da biblioteca fez de cupido e entregou as dedicatórias a cada um dos “eleitos” que, assim tiveram de ir ler ao placar o poema que lhes foi dedicado!


As preferências foram muito variadas mas o poema número 17 foi o mais escolhido (32 alunos), seguido pelo número 7 (15), pelo 4 (9).

Reproduzimos aqui os poemas preferidos dos nossos alunos.


Prometo


Prometo buscar o amor dentro do teu coração,

Prometo cultivá-lo,


Prometo lhe dar consolo quando precisar.


Prometo te amar,


Fazer dos problemas


Momento insignificantes.


Prometo te dar apoio,


Compreensão.


Te prometo acima de tudo


A minha amizade.


Prometo estar sempre do seu lado.


Prometo encontrar seus sorrisos


E enxugar suas lágrimas.


Prometo ficar acordada velando pelo teu sono.


Prometo que vou buscar todas


As formas para te fazer feliz.


Prometo que as estrelas serão tuas


E a lua será nossa...


São milhões de promessas


De um Verdadeiro Amor sem limites,


Que jamais terá fim


"PROMETO..."


Autor desconhecido


Quero apenas cinco coisas..


Primeiro é o amor sem fim


A segunda é ver o outono


A terceira é o grave inverno


Em quarto lugar o verão


A quinta coisa são teus olhos


Não quero dormir sem teus olhos.


Não quero ser... sem que me olhes.


Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda


E desde então, sou porque tu és


E desde então és


sou e somos...


E por amor


Serei... Serás...Seremos...

Pablo Neruda

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

14 de Fevereiro - Dia dos namorados

O dia dos namorados está a chegar...
Assim as Bibliotecas do agrupamento prepararam uma actividade a que chamámos "Amor com poesia...".
Os alunos têm de ler os poemas numerados do placard e dedicam um deles a quem entenderem. a Biblioteca tratará de entregar as suas mensagens aos destinatários no dia 14 de Fevereiro. Tem sido uma loucura a adesão dos alunos à actividade.
Simultâneamente foram preparadas flores com dedicatória que os alunos podem adquirir na Biblioteca e oferecer aos seus amores...

Ler+ à sexta

Mais uma sessão de leitura à sexta-feira!
Desta vez o 3º e 4º ano fizeram a leitura das obras escolhidas para o Concurso Concelhio de Leitura:
"A pequena sereia" de Hans Christian Andersen para o 3º ano e "As andanças do senhor Fortes" de António Mota para o 4º ano.
A leitura do livro, foi feita página a página por cada um dos alunos, em voz alta e foi acompanhada de um PowerPoint preparado pela professora bibliotecária, que permitiu o seu acompanhamento por parte de todos.
Na próxima semana continuaremos a leitura e sua interpretação...






Comerciante de coisas finas, delicadas, que transportava na sua mala, o solitário senhor fortes resolve deixar a cidade. Mete-se numa camioneta e parte com a sua mala, recheada de mercadorias à procura de uma vida melhor. Na Recôndita aldeia de Loivos encontra o pastor Arnaldo e a cabra Ricardina. Ali nasce um aprofunda amizade que os leva a uma extraordinária aventura.






A Pequena SereiaUma das filhas do rei dos mares ansíava completar quinze anos para poder subir à superfície e observar o mundo fascinante dos humanos. O momento chegou. O mar estava calmo e havia um grande barco onde se viam pessoas a dançar ao som de música. O príncipe era o mais bonito, com os seus grandes olhos negros...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ler+ à sexta - livros digitais

Os alunos  do 3º ano, hoje estiveram a fazer a leitura de um livro digital do site  do PNL em:
PNL Biblioteca digital
Através desta actividade os alunos tiveram a oportunidade de acompanhar a leitura do texto e fazer a teatralização da história que leram: "Onde estão os meus óculos?".



Por fim, em grupos de dois foram para os computadores, acederam ao referido site e fizeram a leitura de um conto à sua escolha.

Na verdade, depois desta actividade de sensibilização os alunos têm acedido aos livros digitais e LER+ não é só um nome de um projecto...

No dia 4 de Fevereiro foi a vez do 1º e 2º ano fazerem esta mesma actividade.
Desta vez foram feitos desenhos das personagens da história que ficaram expostos na Biblioteca durante a semana seguinte.




Ler+ à sexta

28 de Janeiro
Hoje as actividades foram dirigidas Ao 3º e 4º ano.
No 3º ano os alunos foram "conduzidos" ao site do PNL e foram estimulados para explorarem as Histórias digitais. Leram em conjunto "Onde estão os meus óculos?". No fim, em grupos de dois ou três, leram a história que escolheram nos computadores da Biblioteca.
O 4º ano trabalhou o texto poético "Modinha" de João de Deus e fizeram duas estrofes cada um, cujo começo tinha de ser: "Ah! Se eu fosse...."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sessão escolar do parlamento dos jovens

Realizou-se a Sessão Escolar do Parlamento dos Jovens- Básico, na segunda feira, dia 24 de Janeiro.
Os 23 deputados eleitos estiveram presentes, apresentaram as suas propostas que foram discutidas e, depois de alguma discussão e ponderação foram reformuladas e votadas. Foram eleitos os deputados que vão representar a escola na sessão distrital do parlamento dos jovens. São eles:
- Sílvia Margarida Pinto, 9ºE
-  Filipe Ferreira, 9ºE
- Vítor Aires, 9ºF
Foi uma boa sessão de trabalho e de exercío de cidadania!

Em memória das vítimas do Holocausto

Na semana de 24 a 28 de Janeiro todas as turmas do 2º e 3º ciclo terão actividades para poderem reflectir sobre o Holocausto.
Este conjunto de actividades foram preparadas pela equipa da Biblioteca Escolar e pelos professores de história do agrupamento de escolas de Castro Daire. Em cada polo deste agrupamento foi feita uma abordagem diferente, mas sempre com o mesmo objectivo: lembrar, para aprender e para reflectir.
Assim,na nossa escola de Mões o programa apresentado foi o seguinte:



Foi ainda construido um painel de sensibilização sobre este momento terrível da nossa história e o "mural colectivo" onde os alunos deixaram as suas impressões e reflexões sobre o tema proposto, tal como documentam as fotografias :


Foram projectados, durante todo o dia, no Hall da escola, dois PowerPoints, preparados pela nossa colega Cristina Campante, com a história dos Judeus e Holocausto.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

LER+ à sexta

Esta semana foi a vez do 1º e do 2º ano.
O primeiro ano explorou o provérbio "Cada macaco no seu galho" e, no final, depois de se explorar o sentido deste provérbio, os alunos foram convidados a pôr a mesa, colocando o prato, talher, guardanapo e copo nos respectivos lugares. Foi uma actividade divertida e muito educativa.

Os alunos do segundo ano exploraram outro livro da mesma colecção, "Mais vale tarde do que nunca". Foi feito o reconto oral da história, explorou-se o significado do provérbio e, por fim, cada aluno pensou e redigiu uma ou duas frases com aquilo que são os seus sonhos neste momento, prometendo que não desistirão de os alcançar, pois... "vale mais tarde do que nunca"!!!


Temos na Biblioteca todos os livros desta colecção, procura-os!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O sítio do picapau amarelo

A Equipa da Biblioteca ajudou a turma do 8ºH a construir uma boneca de pano para participar no concurso promovido pela rádio renascença com vista a assistir à peça "Sítio do picapau amarelo"

Vejam como ficou linda a "nossa" Emília !

E como estão sorridentes os alunos do 8ºH!

 
Boa sorte no concurso!

Literacia da informação - Planear a pesquisa

Hoje, a aula de projecto da turma F do 5º ano foi  orientada pela professora bibliotecária, Margarida Araújo, a pedido dos respectivos professores da turma. O trabalho desenvolveu-se à volta da temática: "Como pesquisar na Internet?"; Os alunos estiveram atentos a um powerpoint no qual foram alertados para a necessidade de se fazer um bom planeamento da actividade de pesquisa antes de começarem verdadeiramente a procurar informações e foram-lhes dadas algumas "dicas" para se fazer uma pesquisa mais proveitosa na Internet. Seguidamente, em grupo realizaram uma actividade de planeamento da sua pesquisa, tendo por base os alertas fornecidos anteriormente. A sessão terminou com o início da pesquisa por cada um dos grupos de trabalho.   Para a semana vamos continuar...

Ler + à sexta

No dia 14 de Janeiro os alunos do 3º e 4º anos participaram na actividade "Ler + à sexta" com a leitura do livro "A Princesa de Chuva" de Luísa Ducla Soares.

Aqui vai a história

A princesa da chuva


Quando nasceu a princesa Princelinda, há muito que as fadas andavam arredadas do Reino dos Reinetas, onde reinava o rei Reinaldo.

Mas como a rainha Regina era muito conservadora e queria por força que a sua filha fosse fadada por três fadas, mandou pôr um anúncio em todos os jornais do reino.

3 Fadas precisam-se. Paga-se bem.

Resposta ao Palácio Real.

Como por encanto, passados três dias, três fadas se apresentaram.

Traziam vestidos de cetim com estrelas pintadas, chapelinhos em bico e as indispensáveis varinhas de condão.

Um arrepio de espanto, incredulidade e alegria agitou o palácio.

Os guarda-portões abriram as portas de par em par, os ministros, chamados à pressa, começaram a discutir a aplicação das fadas aos negócios do Estado.

As damas sonharam com cremes de beleza confeccionados pelas fadas. As criadas acreditaram que ainda haviam de ter o destino da Cinderela.

Só os cães não pareciam entusiasmados com aquela intromissão do sobrenatural e rosnavam, no desespero de não poderem atirar-se-lhes às canelas.

Quando a rainha entrou no salão superlotado com a princesinha nos braços, as três fadas aproximaram-se.

— Aqui estamos para fadar a vossa filha — disse a mais velha, que tinha a voz rouca e os cabelos todos brancos.

— Fadai, fadai, senhoras fadas, porque sem fadas está muito difícil a vida dos reis— suspirou o monarca.

— Ainda pior está a dos vassalos — murmurou o despejador de penicos da corte, que foi logo empurrado para o corredor.

— Pois eu te fado, princesa — disse a primeira fada — para que sejas tão boa como nunca houve outra princesa no mundo.

A segunda fada, que tinha grossos óculos de tartaruga, debruçou-se sobre a menina, beijou-lhe as bochechas rosadas, pronunciando as palavras mágicas.

— Eu te fado para que sejas tão bela como nunca houve outra princesa no mundo.

A rainha sorria enlevada quando a terceira fada, corcunda e ligeiramente coxa, se reclinou no sofá.

— Para que eu tenha forças para fadar a princesa, preciso primeiro de um bom almoço.

Voaram ordens até à cozinha; voaram tachos, panelas e frigideiras até ao fogão; voaram sopas, frangos, chouriços, ovos, doces, frutas, garrafas até à grande mesa onde, diante de três pratos de ouro, esperavam as fadas. E se bem esperaram, melhor comeram, como se as apertasse a fome desde o tempo em que as fadas andavam pelo mundo sem precisarem de ser chamadas por anúncio.

Mal as fadas limparam os lábios aos guardanapos e alargaram os cintos apertados dos seus vestidos sarapintados de estrelas, a ama perguntou, respeitosamente:

— Posso ir buscar a princesinha?

As fadas olharam umas para as outras e, em coro, responderam todas três:

— Se há tempo para fadar, há tempo para pagar.

— Tereis um pagamento real— assegurou o rei.

— Para mim — disse a primeira — quero o vosso coche de ouro puxado por dez cavalos.

— Como vou eu passear ao domingo com a família? É o meu melhor coche... são os meus melhores cavalos... mas palavra de rei não volta atrás!

— Pois eu — disse a segunda fada — quero apenas as jóias da rainha.

— E como vou eu apresentar-me? Já se viu alguma rainha sem jóias?

No entanto, palavra de rainha não volta atrás!

— Pois eu — disse a terceira fada — contento-me com o dinheiro dos cofres do Estado.

— Como vou eu fazer estradas? — gritou o ministro dos Transportes.

— E eu escolas?— barafustou o da Educação.

— Quem vai fazer hospitais, pagar médicos e remédios sem dinheiro? — perguntou o da Saúde.

— Um exército não vive do ar. É preciso dinheiro para comprar espingardas, pólvora, canhões. Eu defendo o dinheiro dos cofres à bala! — bradava o ministro da Guerra.

— Não será possível fazer um abatimento, senhora fada? — perguntou o ministro das Finanças.— É que o país está numa crise...

— Uma fada não faz abatimentos — respondeu, implacável, a terceira fada.

— Podia aceitar o pagamento a prestações...

— Só a pronto, ou não fado a princesa! Então o primeiro-ministro teve uma ideia:

— E se a princesa ficasse só fadada por duas fadas... já não é nada mau

nos tempos que correm. Vai ser boa e vai ser bela. Que mais é que ela precisa?

— Os filhos do povo nunca foram fadados e são mais rijos que os filhos dos reis — observou o enxota-moscas da corte.

Os criados riram, à socapa.

Então, a rainha arrancou a princesinha aos braços da ama e estendeu-a para a fada.

— Isto aqui é uma monarquia. Quem manda somos nós. Quero a princesa fadada por três fadas.

Fez-se um silêncio de gelo.

A fada pegou na menina e, quando já tinha os lábios entreabertos e a  varinha pousada sobre a testa da criança, ouviu-se um estranho ruído de água a cair. Era a princesa a fazer chichi.

O vestido azul da fada pingava, as suas mãos enrugadas gotejavam como uma árvore depois da chuva.

Um riso de escárnio e ódio riscou então o rosto da fada.

— Eu te fado— gritou ela — para que sejas a Princesa da Chuva, para que chova sempre onde tu estiveres.

E logo a chuva começou a bater nas vidraças.

A rainha caiu desmaiada sobre um jarrão.

O ministro da Justiça decapitou a ama pelo crime de não pôr calças de plástico à princesa Princelinda.

Entre choros, gemidos, soluços, o rei mandou atrelar os dez cavalos ao seu coche de ouro. Para lá seguiu o cofre de marfim com as jóias da rainha, para lá seguiram os cofres de ferro com o dinheiro do Estado, atrás as fadas, com as varinhas debaixo do braço, uma velha, outra pitosga, outra corcunda.

E o coche partiu, estrada fora, entre o medo abafado das gentes e o ladrar raivoso dos cães.

Os dias, os meses, os anos foram passando.

A princesa crescera em beleza e bondade.

O rei deixara de sair à rua porque não tinha coche.

A rainha deixara de sair à sala porque não tinha jóias.

O reino deixara de ter estradas, escolas, hospitais, exército porque não tinha dinheiro.

Sobre a capital, persistente, a chuva caía, caía, caía. As ruas tinham-se transformado em rios, as praças em lagos. As casas eram agora construídas sobre estacas. Os jardineiros plantavam nenúfares. Os fidalgos, em vez de irem à caça, pescavam das janelas. Os pastores guardavam bandos de patos e às portas do palácio, em vez de cães, havia gansos de guarda.

— Tudo por causa de umas calças de plástico — choramingava a rainha.

— Tudo pela tua antiquada mania das fadas! — emendava o rei.

— Tudo por causa de uma malfadada princesa! — barafustava o povo, tanto e tão alto barafustava, que a sua voz chegou à torre mais alta do palácio mais alto, construído sobre as mais altas colunas, onde morava a princesa.

— Se eu sou a causa de todo o mal desta terra, o melhor é mudar-me — reconheceu a princesa.

Quando todos dormiam, pé ante pé, foi buscar a sua capa impermeável, o chapéu-de-chuva, as galochas e, a coberto da noite, fugiu num bote.

No dia seguinte, um sol radioso pairava sobre a cidade.

As fanfarras tocaram música de dança, os garotos vieram nadar em fatode-banho, as mulheres estenderam a roupa a secar à janela.

Quando o rei e a rainha acordaram à hora do almoço, ficaram encandeados com tanta luz. Correram ao quarto da filha para lhe mostrar o sol, que ela nunca vira, mas deparou-se-lhes o quarto vazio.

Mandaram procurá-la por toda a parte, debaixo da cama, por trás dos cortinados, nos salões imensos, nas arrecadações, em todos os cantos da cidade. Nada!

Decerto caíra à rua e morrera afogada!

Ao fim de sete dias foi decretado luto nacional.

Só que a princesa não morrera. Conhecia os mapas dos grandes desertos do Reino dos Reinetas, que os camelos a custo atravessam.

“Aí é que eu fazia falta” — pensava ela muitas vezes...

Incorporou-se numa caravana e logo uma estrada de chuva foi regando o areal.

Em cada oásis onde pernoitava se enchiam os poços, transbordavam as  cisternas, as palmeiras refulgiam.

Os campos crestados que ela pisava tornavam-se verdes prados.

As fontes cantavam, os riachos brotavam das pedras, os rios enchiam os leitos.

As searas ondulavam, os frutos dobravam os ramos, as rosas floriam.

Três anos a princesa calcorreou o país, até que não houve vila, aldeia ou lugar onde não chegasse o seu cortejo de chuva.

Um dia, parando para descansar às portas da capital, ouviu um alarido de bombeiros, carroças transportando água, rapazes gritando.

— Está a arder o palácio! Está a arder a cidade!

A princesa não hesitou um momento. Saltou para um cavalo que comia feno, amarrado a um poste, e galopou a toda a brida. Atrás dela a chuva começou a fustigar a terra.

À volta do palácio e por toda a cidade galopou e sobre ela a chuva se despenhava. Perdera a capa impermeável, os cabelos escorriam-lhe como cascatas pelas costas, o vestido colava-se-lhe ao corpo sob o chicote do temporal.

Parava a gente, atónita, de balde na mão, perante aquela rapariga tão estranhamente bela.

Quem era, donde vinha, porque galopava a chuva atrás dela?

Só quando o último rolo de fumo se desvaneceu, desmontou do cavalo ofegante.

Olhou então longamente em redor. Novas casas se erguiam, assentes na terra, ruas empedradas tinham surgido no lugar dos rios, praças com árvores e dálias onde os nenúfares abriam dantes aquáticas flores. Os cães tinham voltado a guardar o palácio e lambiam-lhe as mãos, em alegre reconhecimento.

Um novo coche real brilhava na cocheira aberta, amontoavam-se os cofres do Estado e a rainha assomava à janela, carregada de pedrarias.

— Princelinda, minha filha! — murmurou ela acenando, num espanto. — Princelinda!

A princesa subiu a escadaria de pedra, percorreu os corredores até à chamuscada sala do trono.

— Vais apanhar uma pneumonia, vens toda encharcada — disse o rei, beijando-a. — É melhor mudares de roupa.

— Nunca me constipo, estou tão habituada... Já se esqueceram de que sou a Princesa da Chuva?

— Realmente... — suspirou a mãe, pensando que tinha recuperado a filha mas perdido outra vez o sol.

Princelinda contou então como andara de terra em terra, com a chuva a reboque, por montes e vales, serras e desertos, puxando-a para onde fazia falta.

— Em vez de maldição, foi um dom que a fada me concedeu, afinal, ao fazer-me Princesa da Chuva.

— É fantástico! — reconheceu o primeiro-ministro.

— Só assim se explica a superprodução agrícola do nosso reino — afirmou o ministro da Agricultura.

— Vão-se apagar os incêndios num instante! — exclamou o comandante dos bombeiros, esfregando as mãos.

— Podemos alugá-la aos nossos aliados, em caso de seca — acrescentou o ministro do Comércio Externo.

— Pois eu proponho — disse por fim o escultor Fídias Filete — uma estátua representando as fadas, a princesa e a ama que não lhe pôs as calças de plástico. Coitada, que a terra lhe seja leve...

Esculpiu-se a estátua e para a sua inauguração a rainha mandou de novo pôr um anúncio em todos os jornais.

Fadas convidam-se

para a grandiosa inauguração

dia 3 às 3 horas em frente do Palácio Real.

Mas nenhuma fada se apresentou.

Como a princesa estaria, naturalmente, presente, ninguém compareceu sem guarda-chuva. De facto, uma chuva miudinha tombou durante toda a cerimónia, dando um lindo lustro ao mármore polido.

Mal acabou a sessão, a princesa despediu-se dos pais.

— Parto agora, às cinco, para o Norte, depois de amanhã desço pela costa

marítima, para a semana sigo até ao interior. O meu programa vem anunciado no boletim meteorológico. Não se esqueçam de me escrever.

— São tão independentes as raparigas modernas... Sempre em viagem! —

notou o rei.

— Vai ser um problema arranjar-lhe um noivo, que não se importe de andar sempre à chuva... — lamentou-se a mãe.

E ficaram os dois, enternecidos, a olhar para as nuvens escuras que corriam no céu, pingando sobre a carruagem.

Luísa Ducla Soares

A princesa da chuva

Porto, Civilização Editora, 2007
 



Com os trabalhos dos alunos fizémos uma exposição na Biblioteca!

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